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Lisandra Paraguassu, Reuters - No próximo domingo, quando 156 milhões de eleitores forem às urnas para eleger um novo presidente do Brasil, um tema estará na cabeça de boa parte deles: a fome, que voltou a rondar um em cada três brasileiros e tem se mostrado um fator capaz de inclinar a balança eleitoral.
Oito anos depois de o país deixar oficialmente o Mapa da Fome das Nações Unidas, a combinação de alta inflação, crise econômica na esteira da Covid-19 e um afrouxamento da rede de proteção social do Estado levou 36% dos cidadãos a ter dificuldade para comer --o maior número em 16 anos, desde que a Fundação Getúlio Vargas iniciou esse estudo.
O quadro também aparece nítido em outros levantamentos. São 15% dos domicílios ou 33 milhões de brasileiros passando fome em 2022 --14 milhões a mais do que um ano antes, de acordo com uma pesquisa feita em mais de 12.000 casas pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Penssan), que reúne grupos brasileiros dedicados ao tema.
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