1269 visitas - Fonte: Plantão Brasil
A Controladoria-Geral da União (CGU) impôs uma multa de R$ 3,8 milhões à empresa Precisa Medicamentos por fraude em uma licitação pública. A penalidade decorre de irregularidades na negociação da vacina Covaxin contra a Covid-19 com o Ministério da Saúde em 2020, sob a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro.
A Precisa, além de arcar com a multa, foi classificada como inidônea e está proibida de firmar contratos com a administração pública. O caso envolveu a aquisição de 20 milhões de doses da Covaxin pelo Ministério da Saúde, que se revelou um episódio de corrupção e má gestão durante o governo Bolsonaro.
Conforme a CGU, a empresa forneceu documentos falsificados, incluindo uma procuração forjada, carta de fiança falsa e faturas fraudulentas. O contrato, cujo valor alcançava R$ 1,6 bilhão, foi investigado pela CPI da Covid-19 no Congresso Nacional, marcando o episódio como a "fraude da vacina".
O deputado Luis Miranda e seu irmão, Luis Ricardo Fernandes Miranda, desempenharam um papel crucial ao denunciar as irregularidades no contrato. O relatório da CPI, elaborado pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL), indicou que Bolsonaro cometeu prevaricação no caso. No entanto, a Polícia Federal não identificou crime por parte de Bolsonaro, e o STF arquivou o inquérito, deixando outras denúncias relacionadas à Covaxin em aberto na Justiça.
Este caso, além de ilustrar a má gestão e corrupção durante o governo Bolsonaro, destaca a importância de uma vigilância constante e rigorosa na administração pública para garantir a integridade e a eficácia no combate a crises sanitárias e outras emergências nacionais.
Com informações do DCM
Plantão Brasil foi criado e idealizado por THIAGO DOS REIS. Apoie-nos (e contacte-nos) via PIX: apoie@plantaobrasil.net
Follow @ThiagoResiste
APOIE O PLANTÃO BRASIL - Clique aqui!
Se você quer ajudar na luta contra Bolsonaro e a direita fascista, inscreva-se no canal do Plantão Brasil no YouTube.