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Na manhã de hoje, a Operação Naufrágio foi deflagrada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) contra uma perigosa milícia que domina a comunidade do Bateau Mouche, na Praça Seca, Zona Oeste do Rio. A operação, que visa desarticular o chamado Bonde do Zinho, resultou em quatro prisões até o momento. Dentre os alvos, há envolvimento de um policial civil e dois militares, acusados de fornecer armas e uniformes aos milicianos.
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPRJ cumpriu 12 mandados de prisão e 8 de busca e apreensão, determinados pela 1ª Vara Especializada em Organização Criminosa. As investigações apontam que os agentes de segurança colaboravam diretamente com os criminosos, facilitando suas operações mediante o desvio de material bélico e informações privilegiadas.
Além disso, a operação também desmascarou um falso agente que se infiltrava em delegacias, utilizando uniforme e distintivo falsos, e até participava de operações policiais. Este indivíduo já havia sido preso em 2017 por envolvimento em um homicídio em São Gonçalo.
O Gaeco denunciou 16 pessoas por associação criminosa, corrupção ativa e extorsão, afetando comerciantes, empreendedores e mototaxistas da região. As extorsões e pagamentos de propinas eram práticas comuns para garantir a não-interferência das autoridades nas atividades ilícitas da milícia.
O MPRJ também determinou a suspensão das funções públicas dos três policiais envolvidos, além de intensificar as investigações sobre a rede de corrupção que facilita o poder da milícia na região. Com informações do MPRJ.
Veja o vídeo da reportagem aqui:
Com informações do G1
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