6/5/2024 16:00

Culpado pela tragédia no RS, governador se recusa a discutir consequências de suas ações

446 visitas - Fonte: Plantão Brasil

A tragédia climática no Rio Grande do Sul é a maior já registrada na história da região, com o rio Guaíba transbordando em Porto Alegre e outras cidades ficando submersas. As enchentes devastadoras deixaram um saldo de 75 mortes e mais de 100 pessoas desaparecidas, além de centenas de milhares afetadas. Nesse cenário de calamidade, a gestão do governador Eduardo Leite (PSDB) vem sendo criticada pela falta de preparo e atraso na resposta à crise, apontando uma desconexão com as reais necessidades do estado em tempos de desastre.

Em meio a essa crise, o governador buscou transferir responsabilidades, falando em não buscar culpados, enquanto a infraestrutura de defesa contra enchentes, especialmente em Porto Alegre, mostrava sinais claros de negligência. O sistema de contenção da cidade, conhecido por ser um dos mais avançados do Brasil, falhou devido à falta de manutenção, evidenciando a falta de ação preventiva das autoridades locais.

Eduardo Leite, em seu mandato, havia reduzido drasticamente os orçamentos destinados à Defesa Civil e à gestão de projetos contra desastres naturais, deixando o estado vulnerável a catástrofes como essa. Questiona-se agora quais medidas efetivas foram tomadas desde a última grande enchente em 2023 até agora para mitigar os riscos e proteger a população.

Por outro lado, as forças armadas brasileiras têm desempenhado um papel crucial nos esforços de resgate e ajuda, contrastando com a imagem negativa deixada por tentativas de golpes no passado. O envolvimento militar nas operações de resgate destaca a gravidade da situação, que deveria ser gerenciada pela Defesa Civil.

O governador Leite e outros políticos locais têm sido vistos como desconectados das urgências do estado, evidenciado pelo comportamento do governador durante as tempestades de 2023, quando foi flagrado em um evento social enquanto seu estado sofria com os efeitos das chuvas. A população gaúcha, enquanto isso, espera por ações concretas e não apenas por promessas vazias.

Em vista desses desafios, é imperativo que políticas robustas de prevenção e gestão de desastres sejam estabelecidas para proteger a população das crescentes ameaças climáticas. O momento é de ação decisiva, não apenas de solidariedade passageira.

Com informações do Brasil 247

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