O famoso puxa-saco: Toffoli se desdobra para agradar a Bolsonaro e pela primeira vez presidente do STF vai à posse de 4 ministros

Portal Plantão Brasil
3/1/2019 13:23

O famoso puxa-saco: Toffoli se desdobra para agradar a Bolsonaro e pela primeira vez presidente do STF vai à posse de 4 ministros

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3737 visitas - Fonte: Brasil247

Toffoli já tinha dado mostras de colaboracionismo com a direita muito antes da eleição presidencial, quando, como membro da Corte Suprema e depois como seu presidente, atuou contra o PT e o ex-presidente Lula.







Em um esforço físico para estar em tantos locais na Esplanada dos Ministérios, ele prestigiou os ministros Sérgio Moro, da Justiça; Paulo Guedes, da Economia; general Fernando Azevedo, da Defesa; e Ernesto Araújo, das Relações Exteriores.



Reportagem da jornalista Carolina Brígido, na edição desta quinta-feira (3) do jornal O Globo retrata o empenho de Toffoli para estar bem com o time de Bolsonaro e aproximar o máximo possível os poderes Executivo e Judiciário.







Esse movimento não é novidade, mostra a reportagem: em setembro, quando assumiu a presidência do STF e vislumbrou o crescimento de Bolsonaro nas pesquisas, Toffoli procurou o general Villas-Bôas, comandante das Forças Armadas, para pedir a indicação de um general para ser seu assessor especial. O escolhido foi Azevedo.



Azevedo é próximo de Bolsonaro. Ambos se formaram na década de 1970 na Academia Militar das Agulhas Negras. A presença de Azevedo no STF funcionou como uma simbologia de que Toffoli estava disposto a dialogar com os militares. Funcionou. Em novembro, Bolsonaro escolheu o general de Toffoli para comandar a Defesa. Depois da baixa em sua equipe, o ministro escolheu outro general como assessor: Ajax Porto Pinheiro.



A presença de Toffoli na posse de Azevedo mostra que ele quer manter viva a interlocução com as Forças Armadas. O mesmo pode-se dizer em relação à posse de Moro, o ex-juiz que conduziu a Lava-Jato na primeira instância, em Curitiba. Muitas vezes, Toffoli votou no STF para a libertação, ou mesmo a transferência para a prisão domiciliar de réus condenados por Moro. No tribunal, o ex-juiz é visto com ressalva por ministros da chamada ala garantista. Agora, em nome das relações institucionais, Toffoli vai precisar estreitar as relações com o dono da pasta da Justiça.



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