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Neste domingo (7), mulheres de todos os estados tomam as ruas em uma mobilização nacional contra o feminicídio e a violência de gênero, sob o lema "Mulheres Vivas". Os atos, motivados pela recente onda de crimes brutais, acontecem em capitais como Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro e contam com a convocação de parlamentares como a deputada Sâmia Bonfim (Psol-SP), que afirmou: "Nós não suportamos mais e vamos tomar as ruas de todo o Brasil para dar um basta a essa situação".
A deputada Érika Kokay (PT-DF) também reforçou o chamado, destacando: "Chega de silêncio, chega de morte, chega de abandono! Nossa luta é por vidas, pelo direito de existir sem medo". A mobilização ocorre em um cenário alarmante: a Pesquisa Nacional de Violência Contra a Mulher (DataSenado) revelou que 3,7 milhões de brasileiras sofreram violência doméstica ou familiar apenas em 2025. Um dado chocante do estudo mostra que, em 40% dos casos, testemunhas adultas presentes não ofereceram qualquer ajuda à vítima.
Os atos, que terão programações com intervenções artísticas, leitura de manifestos e homenagens às vítimas, apresentam uma pauta unificada de reivindicações. Entre as demandas estão a garantia de Delegacias da Mulher 24h, casas-abrigo, agilidade na concessão de medidas protetivas, autonomia financeira emergencial para mulheres em risco e o combate à violência digital.
A mobilização pretende pressionar por políticas públicas efetivas e romper com a omissão que perpetua a violência. Como demonstram os dados, a luta não é apenas por memória, mas por sobrevivência em um país onde milhões de mulheres vivem sob constante ameaça
Com informações do Brasil de Fato
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