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Jair Bolsonaro completou neste domingo (7) 15 dias encarcerado na Superintendência da Polícia Federal em Brasília, onde cumpre pena de 27 anos e 3 meses por liderar a articulação golpista. O período, no entanto, tem sido marcado pela gritante falta de mobilização nas ruas em seu apoio e por uma crise pública e desgastante no seio de sua própria família, revelando o esvaziamento de seu movimento.
Os atos em defesa do ex-presidente têm sido de baixíssima intensidade. No domingo passado (30), uma manifestação pró-anistia diante do Museu Nacional da República reuniu apenas um grupo reduzido, com a presença de apenas um parlamentar. Ao longo da semana, a sede da PF em Brasília viu cenas como a de apenas três manifestantes protestando. O contraste com o passado recente é evidente e expõe a fragilidade do apoio organizado após a condenação.
Enquanto as ruas permanecem desertas, a família Bolsonaro vive um conflito aberto. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro criticou publicamente a aproximação do PL cearense com Ciro Gomes, gerando uma reação dura do senador Flávio Bolsonaro, que classificou a fala da madrasta como “autoritária e constrangedora”. A crise obrigou uma reunião de emergência com a cúpula do PL e terminou com uma vitória política de Michelle, que forçou o partido a recuar da articulação com Ciro.
A disputa familiar, que incluiu visitas separadas à prisão e declarações pela imprensa, joga luz sobre as tensões e disputas de poder que tomaram o lugar da unidade em torno do ex-presidente preso, enquanto sua candidatura patrimonial é lançada ao Planalto por seu filho.
Com informações do Metrópoles
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