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O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) confirmou ter se encontrado com Deltan Dallagnol, coordenador da Força-Tarefa da Lava Jato, em linha com o que revelam mensagens vazadas do procurador da República no aplicativo Telegram. Girão, todavia, negou que o encontro tenha sido sigiloso e que tenha articulado indicações para a PGR (Procuradoria-Geral da República). Deltan tem dito que não reconhece a autenticidade das mensagens obtidas pelo site The Intercept Brasil por fonte anônima.
Nesta sexta-feira (16), o UOL, em parceria com o The Intercept Brasil, publicou reportagem que mostra que Deltan promoveu articulações políticas a fim de emplacar o procurador Vladimir Aras, seu aliado no Ministério Público Federal, como novo procurador-geral. Para atingir seu objetivo, Deltan fez lobby com ministros do governo Jair Bolsonaro (PSL), do Supremo Tribunal Federal (STF) e senadores, incluindo Girão.
Nas mensagens, Deltan disse a Aras que não queria alardeamentos em relação à reunião. O senador Girão diz, por sua vez, que o encontro não foi sigiloso.
“Tanto não é verdade que [o encontro] ocorreu em um lugar público. Uma reunião absolutamente republicana. Também é inverossímil a insinuação de que eu articulo ou articulei indicações à PGR”, disse Girão em nota enviada à reportagem. “Atuo de forma independente e abomino velhas práticas políticas. Tenho mantido uma clara postura crítica em relação ao Executivo, Judiciário e ao próprio Parlamento”, completou Girão.
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