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A possível candidatura de Sergio Moro a vice-presidente de Jair Bolsonaro em 2022 racha a base de sustentação do governo.
Uma parte da bancada evangélica, é contra a ideia, informa a jornalista Mônica Bergamo em sua coluna na Folha de S.Paulo.
“O ministro Moro tem apoio da mesma base de eleitores conservadores do presidente. É preciso somar, atrair outros grupos”, diz o deputado Marco Feliciano (Podemos-SP). “Os evangélicos, por exemplo, vão ser disputados a tapa”, segue ele. “O presidente precisa fidelizar esse grupo.”
Moro também tem resistência de setores políticos que apoiam Bolsonaro e que rejeitam o ex-juiz por seu passado na Operação Lava Jato, informa a coluna.
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