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Um ano após ser revelado que o antigo Coaf identificou movimentação atípica de R$ 1,2 milhão em nome de Fabrício Queiroz, ex-assessor do então deputado estadual Flávio Bolsonaro, o STF (Supremo Tribunal Federal) abre caminho para que o caso volte a ser investigado. Tido como a primeira crise do clã Bolsonaro após a eleição presidencial, a investigação enfrentou uma batalha judicial que envolveu a quebra de 95 sigilos bancários e fiscais e a paralisação de mais de 900 ações contra corrupção no país.
Desde que o caso veio à tona, o filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se beneficiou de duas decisões de ministros do STF (Supremo Tribunal Federal). A turbulência política provocada pela investigação não foi suficiente contudo para que Flávio prestasse de forma espontânea esclarecimentos ao MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro).
Até hoje o senador não prestou depoimento a promotores e se recusa a falar sobre o assunto quando procurado pela imprensa. Já o ex-assessor só se manifestou por escrito ao MP.
Na semana passada, o caso teve um novo capítulo: o STF decidiu pela suspensão da liminar que restringia o compartilhamento de dados bancários e fiscais sem prévia autorização judicial. A princípio, a decisão abre caminho para a retomada da investigação contra Flávio. No entanto, a Corte deixou para hoje a definição de parâmetros mais específicos para a atuação da UIF. A partir disso, ficará mais claro o futuro do caso.
O Coaf informou que fora comunicado das movimentações de Queiroz pelo banco porque elas eram "incompatíveis com o patrimônio, a atividade econômica ou ocupação profissional e a capacidade financeira" do ex-assessor parlamentar.
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