2840 visitas - Fonte: -
No dia em que foi avisado por um dos ministros militares que seria demitido por Bolsonaro, Moro ficou atordoado. Calou-se por uns minutos, ficou olhando para o alto, como se tivesse perdido o chão, e ao voltar a encarar o interlocutor, lacrimejava.
A história foi revelada por um deputado do PSL para uma fonte do blogueiro ainda no ano passado. Como eram poucos os elementos para publicá-la, o blogueiro silenciou. Apenas tratou da crise e da provável demissão nas lives que faz todos os dias no Canal da Fórum.
Com a revelação da história da demissão no livro Tormenta – O governo Bolsonaro: crises, intrigas e segredos, de Thais Oyama, decidiu que valia a pena contá-la aqui.
O interlocutor confirmou hoje, depois de nova consulta do blogueiro, que quando o deputado lhe disse isso, gabava-se de ter ajudado como bombeiro para que o fato não se consumasse. Mas que fazia questão de salientar que teria feito isso não por gostar de Moro, mas porque muitos avaliavam que a queda dele poderia derrubar o próprio Bolsonaro.
A história, porém, não se encerra aqui. A mesma fonte dizia que nesta conversa, após discretamente enxugar os olhos, Moro pediu uma segunda chance. Usando exatamente este termo. E disse que se o presidente lhe permitisse, mudaria o comportamento.
Ao ser informado do pedido de segunda chance de Moro, isso tudo no final de agosto, Bolsonaro fez chegar ao ministro que queria demonstrações públicas.
A senha para o novo pacto teria vindo numa foto publicada no Twitter de Moro no dia 25 de agosto. Moro, de soldado, desfilando em Curitiba com arma em punho. Com direito a erro de gramática:
Leia mais na Revista Fórum
OPINIÃO THIAGO DOS REIS: HÁ mil anos ATRÁS não existe. Ou se diz HÁ MIL ANOS ou MIL ANOS ATRÁS. É um pleonasmo cometido por muita gente, mas para alguém da arrogância do ex-juizeco, é muito feio.
Follow @ThiagoResiste
APOIE O PLANTÃO BRASIL - Clique aqui!
Se você quer ajudar na luta contra Bolsonaro e a direita fascista, inscreva-se no canal do Plantão Brasil no YouTube.