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Portaria publicada nesta quinta-feira (5) no Diário Oficial pelo chanceler Ernesto Araújo determinou a remoção de quatro diplomatas e 11 oficiais de chancelaria brasileiros da Venezuela.
O gesto marca mais uma etapa do distanciamento do governo de Jair Bolsonaro da gestão de Nicolás Maduro.
Dois diplomatas foram removidos da Embaixada brasileira em Caracas, um do consulado-geral do Brasil na cidade e outro do consulado brasileiro em Ciudad Guayana.
Também fazem parte da lista seis assistentes de chancelaria, dois oficiais de chancelaria, dois agentes administrativos e um administrador.
Além de Caracas e Ciudad Guayana, perderam funcionários o vice-consulado em Santa Elena de Uairén, cidade próxima à fronteira com Roraima.
Segundo a revista Veja, o Itamaraty começou a colocar em prática o desmonte da rede consular no país vizinho, reduzindo os cincos postos diplomáticos brasileiros na Venezuela.
O Ministério das Relações Exteriores pode contratar uma empresa de segurança para proteger a Embaixada em Caracas, mas ainda não se sabe o destino dos imóveis brasileiro no país, nem o que acontecerá com os funcionários venezuelanos.
O processo de retirada total, no entanto, de acordo com o jornal O Globo, pode demorar cerca de dois meses.
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