708 visitas - Fonte: O Globo
O procurador-geral da República, Augusto Aras, não se deu por satisfeito com a resposta da força-tarefa de Curitiba, que negou a existência de uma “grampolândia”na sede do Paraná.
Aras afirmou a pessoas próximas que o caso será apurado até o fim. Segundo interlocutores do PGR, ele acredita que a força-tarefa paranaense esconde aparelhos que seriam usados para fazer interceptações telefônicas. Desde que assumiu o comando do Ministério Público Federal, Aras diz a interlocutores que recebeu informações de que autoridades foram grampeadas por investigadores de Curitiba sem autorização oficial.
A coluna revelou um documento enviado na semana passada pela força-tarefa de Curitiba a Aras, no qual nega a existência de um esquema de gravações telefônicas. No ofício, a procuradora-chefe do Paraná, Paula Cristina Conti Tha, dizque o sistema de gravação telefônica foi adquirido pelo órgão em 2016 para “resguardar a segurança e proteção” de membros da Força-Tarefa da Lava-Jato. Ela também afirma que o sistema “não se presta a realizar o que se conhece por ‘grampo telefônico’” e diz que, “por um equívoco operacional”, as gravações iniciadas em 2016 permaneceram ativas até hoje.
O caso está sendo apurado pela Corregedoria da PGR.
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