822 visitas - Fonte: O Estadão
O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) determinou ontem que a Procuradoria de São Paulo suspenda o envio de processos diretamente para a força-tarefa da Lava Jato paulista e explique os critérios usados para remeter os casos aos procuradores do grupo.
A decisão tem como base denúncia do procurador Thiago Lemos de Andrade de que o Ministério Público de São Paulo comete “grave violação” aos princípios constitucionais de isonomia e impessoalidade na distribuição de processos para a força-tarefa, e não para os procuradores naturais dos casos, sem passar pela Procuradoria.
Andrade pede uma auditoria no Ministério Público do Estado e acusa a Lava Jato de ter se “vulgarizado” e virado “uma grife que não passa de puro marketing institucional”. Na liminar em que determina a “distribuição aleatória” dos processos, o conselheiro Marcelo Weitzel, relator da denúncia, afirma ver risco de que a “irregularidade se perpetue”.
Weitzel deu um prazo de 15 dias para que o chefe da Procuradoria de São Paulo explique em quais normas se baseou para enviar processos à força-tarefa da operação. A decisão do relator não afeta casos já enviados ao grupo.
(…)
Follow @ThiagoResiste
APOIE O PLANTÃO BRASIL - Clique aqui!
Se você quer ajudar na luta contra Bolsonaro e a direita fascista, inscreva-se no canal do Plantão Brasil no YouTube.