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A Aliança pelo Brasil, o partido em formação que pretende abrigar o bolsonarismo, acumulou nos seus sete meses de existência uma coleção de metas não cumpridas e reveses na Justiça que acabaram sendo agravados pela pandemia do coronavírus.
Até a última quinta-feira (9), apenas 15.721 das 492 mil assinaturas de apoio exigidas pela legislação haviam sido validadas pela Justiça Eleitoral, 3,2% do mínimo necessário.
O número das assinaturas rejeitadas é 61% maior —25.384— e mostra uma extensa lista de motivos. Há, entre as razões apontadas, 44 nomes de pessoas que já morreram e outros 150 de eleitores que não existem, segundo a área de conferência técnica do Tribunal Superior Eleitoral.
A relação mostra que o principal motivo de rejeição —71% das fichas barradas ou 18.112— é relativo a eleitores já formalmente filiados a algum outro dos 32 partidos existentes, o que é proibido.
Além dos mortos e inexistentes, houve, entre outros motivos, 1.284 apoiamentos descartados porque estavam duplicados e 3.352 de cidadãos que declararam estado divergente do que consta no cadastramento eleitoral.
Sobre os eleitores mortos e inexistentes, a equipe técnica afirma que partido identificou casos em que a pessoa de fato morreu após assinar o apoio e que os demais casos se devem a erro na inserção dos dados das fichas no sistema do TSE, o que levou, por engano, à digitação de números de títulos de eleitor mortos ou inexistentes.
"Nossos operadores são treinados e se mantêm em constante contato com os gestores do projeto de criação do partido, que tem uma equipe bem organizada e coesa", ressalta o texto encaminhado.
Belmonte diz esperar que a Aliança tenha validado todas as assinaturas necessárias até o final do ano, caso o país volte à normalidade a partir de agosto, ocasião em que pode ter início um processo mais organizado de coleta. "Eu posso dizer que temos um número muito expressivo, superior a 300 mil assinaturas, com certeza."
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