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Com trabalho, humildade e com o apoio do povo boliviano, recuperamos nosso país, para todas e todos, com unidade e Valentia. Quero agradecer às irmãs e irmãos que confiaram neste projeto que vai recuperar o estado depois do Golpe de Estado. De coração quero agradecer a juventude da Bolívia e em especial aos jovens do #P20, OBRIGADO. Patricia Arce Guzman, no Facebook
Ela se tornou um símbolo trágico do golpe na Bolívia. Perseguida por milicianos de extrema-direita nas ruas, a então prefeita de Vinto, Maria Patricia Arce Guzman, a Patty, teve os cabelos cortados e pintados de vermelho.
Neste domingo, numa reviravolta política, Maria Patricia elegeu-se senadora pelo Movimento ao Socialismo (MAS), do presidente Evo Morales.
A chapa do MAS obteve mais de 50% dos votos e terá controle das duas casas do Congresso boliviano, com uma vitória mais ampla que a de Evo sobre o mesmo Carlos Mesa, na eleição que a Organização dos Estados Americanos (OEA) falsamente acusou de ter sido fraudada.
O presidente eleito Luis Arce tem como vice o Aymara David Choquehuanca.
Vinto, no departamento de Cochabamba, tem pouco mais de 50 mil habitantes.
Em novembro do ano passado, um confronto entre partidários de Evo e a chamada Resistência da Juventude Cochala, uma milícia organizada pela extrema-direita e formada por motoqueiros armados de escudos e pedaços de pau, resultou em mortos e feridos.
A prefeita foi capturada e submetida a humilhação pública pelos opositores, que a chamavam de “assassina”.
Bolivian fascist Fernando Camacho crying pic.twitter.com/0Hs52ty8DR
— Camila (@camilateleSUR) October 19, 2020