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Após os ataques do presidente venezuelano Nicolás Maduro ao presidente Lula e ao Itamaraty, o assessor especial da Presidência, Celso Amorim, afirmou que a reação da Venezuela ao veto de sua entrada no Brics foi "desproporcional" e gerou um "mal-estar" nas relações entre os países. Em audiência na Comissão de Relações Exteriores da Câmara, Amorim destacou que as acusações do governo venezuelano, alegando suposta “conspiração” do Brasil contra seu país, são infundadas.
Amorim enfatizou que, mesmo diante das críticas de Maduro e de outros membros do governo venezuelano, o Brasil opta por não responder diretamente às acusações, evitando polêmicas desnecessárias. Segundo o assessor, o Brasil visa manter uma postura de diálogo quando for possível contribuir positivamente, mas admite que a relação diplomática tem se distanciado nos últimos meses.
O governo brasileiro decidiu vetar a entrada da Venezuela no Brics por entender que o país não reúne, no momento, as condições necessárias para representar a América Latina no bloco. Como as decisões no Brics são tomadas por consenso, a ausência de condições de representação pesou na escolha. “O Brasil não quer uma expansão indefinida no Brics, e consideramos que a Venezuela atual não representa essas condições”, afirmou Amorim.
As declarações do governo venezuelano, especialmente o ataque de Maduro, esfriaram ainda mais o relacionamento diplomático. Recentemente, o Brasil também sinalizou que não reconhece o próximo mandato de Maduro, previsto para começar em janeiro, reforçando o compromisso com a defesa da democracia e a busca por representatividade na América Latina.
Com informações da Reuters
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