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Jair Bolsonaro, ex-presidente e figura que instigou e apoiou movimentos golpistas, agora apela ao "coração" do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pedindo que ele conceda perdão aos responsáveis pelos ataques antidemocráticos de 8 de janeiro. A proposta de anistia, apoiada fervorosamente por Bolsonaro e seus aliados, visa inocentar aqueles que participaram ou financiaram atos violentos que colocaram a democracia brasileira em risco.
Em visita ao Senado, Bolsonaro tentou se desvincular de qualquer responsabilidade direta pelo projeto, afirmando que "não quer ser o pai da anistia" e insinuando que o PT deveria assumir essa posição. Com uma retórica manipuladora, ele questionou se Lula "não teria coração" para conceder perdão aos extremistas que atacaram as instituições e o Estado Democrático de Direito. Essa tentativa de Bolsonaro de se fazer de vítima e de humanizar criminosos que agiram contra o país evidencia seu desrespeito pelas consequências dos próprios atos.
A decisão de transferir o PL da Anistia da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para uma comissão especial, feita por Arthur Lira (PP-AL), conta com o total apoio de Bolsonaro. Em uma tática de apelo emocional, ele mencionou a presença de crianças e familiares dos presos no Congresso para tentar influenciar a opinião pública a favor de sua narrativa. Ao que tudo indica, o ex-presidente prioriza a anistia para seus aliados golpistas, deixando claro que essa pauta é mais importante para ele do que sua própria inelegibilidade.
A postura de Bolsonaro ao tentar pressionar o governo e o Congresso a aprovar uma anistia para extremistas é mais uma demonstração de sua estratégia calculada e desrespeitosa para manipular o cenário político, desconsiderando as graves consequências de seus atos para a democracia e para o país.
Com informações do Metrópoles
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