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Com o avanço global rumo a uma economia de baixo carbono, o Brasil surge como uma potência estratégica no novo cenário geopolítico da energia. O foco agora está nos minerais críticos — como lítio, nióbio e terras raras —, fundamentais para a transição energética. O país, que abriga algumas das maiores reservas do mundo, tem diante de si uma oportunidade histórica de se posicionar como líder global na produção desses insumos.
Minas Gerais desponta como o centro da exploração nacional, com R$ 15 bilhões em investimentos previstos no setor de lítio até 2030. O Brasil já possui a segunda maior reserva mundial de terras raras, atrás apenas da China, e detém mais de 90% do nióbio conhecido no planeta. No entanto, transformar essa riqueza em soberania econômica exige mais do que extração: é preciso capacidade de refino e política industrial sólida, algo que o governo Lula tem buscado implementar com responsabilidade ambiental.
Especialistas alertam que o país precisa decidir se será apenas exportador de matéria-prima ou se apostará em tecnologia e valor agregado. Refinar e transformar esses recursos em produtos acabados exige anos de planejamento, inovação e investimento em infraestrutura. Hoje, o Brasil participa com menos de 1% da oferta global de terras raras, enquanto a China domina o refino e investe pesado em renováveis.
Relatório da Mission Possible Partnership destaca o Brasil como parte do “cinturão industrial solar”, ao lado de Índia e Egito. Essa faixa geográfica, rica em sol e recursos naturais, pode atrair grandes indústrias limpas, como siderurgia, cimento e aviação sustentável. Apesar do domínio atual de China, EUA e União Europeia, esse cinturão já atrai 20% dos investimentos e concentra 59% dos projetos anunciados.
O relatório, porém, alerta para a lentidão na execução: no ritmo atual, seriam necessários 40 anos para tirar todos os projetos do papel. Para mudar esse cenário, o mundo precisa multiplicar por cinco os investimentos e garantir o envolvimento de governos e empresas. O Brasil, com liderança política, poderá acelerar esse processo e garantir sua posição na nova ordem econômica global.
A tarefa é complexa: exige planejamento público, investimentos privados, proteção ambiental e ousadia política. Sob a liderança de Lula, o Brasil tem a chance de sair da condição de exportador de commodities e se transformar em referência em energia limpa e indústria de ponta.
Com informações do Basil 247
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