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A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) renunciou oficialmente ao seu mandato na Câmara neste domingo (14), em um movimento que formaliza o fim de uma trajetória parlamentar marcada por condenações criminais. A renúncia, comunicada à Mesa Diretora da Casa, ocorre após decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) que já haviam decretado a perda automática de seu cargo. O ministro Cristiano Zanin, relator do caso, acolheu os argumentos da Procuradoria-Geral da República (PGR) de que Zambelli atuou em conluio com o hacker Walter Delgatti para inserir documentos falsos no sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), incluindo um suposto mandado de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes.
Além dessa condenação, a ex-parlamentar carrega outra sentença pesada: cinco anos e três meses de prisão pela perseguição armada a um apoiador do presidente Lula, crime ocorrido na véspera do segundo turno das eleições de 2022. Com os processos transitados em julgado, seus direitos políticos foram suspensos, impedindo-a de disputar eleições. Após as condenações, Zambelli deixou o Brasil e foi para a Itália, onde foi localizada e presa pela polícia italiana após ser incluída na lista de procurados da Interpol. O governo brasileiro já formalizou um pedido de extradição, que aguarda análise da Justiça daquele país.
Com a vacância do cargo, assume a vaga de deputado federal o suplente mais votado do Partido Liberal em São Paulo, Adilson Barroso. A renúncia de Zambelli encerra um capítulo turbulento na Câmara, simbolizando as consequências jurídicas para atos de desrespeito às instituições e a longa mão da Justiça, que agora aguarda seu retorno ao Brasil para o cumprimento das penas.
Com informações do Brasil247
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