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O cenário político da direita brasileira vive um terremoto com o rápido declínio do bolsonarismo, abrindo espaço para que o governador Tarcísio de Freitas avalie uma candidatura presidencial independente de Jair Bolsonaro. A prisão do ex-presidente e seu desgaste político acelerado – simbolizado pela cena da tornozeleira eletrônica queimada – fizeram aliados do governador paulista entenderem que o magnetismo do antigo líder se dissipou, tornando-o um lastro eleitoral inviável.
Pesquisas mostram que o núcleo duro bolsonarista não passa de 13% do eleitorado, um recuo estratégico que incentiva Tarcísio a adotar um perfil pragmático e ampliar seu alcance nacional. O pacto informal que reunia lideranças da oposição em torno do governador já se desfez, com figuras como Ciro Nogueira (PP) e Valdemar Costa Neto (PL) se afastando das articulações. Enquanto Flávio Bolsonaro ensaia uma candidatura própria, Tarcísio é pressionado internamente a romper publicamente com o padrinho político e basear sua decisão exclusivamente em dados eleitorais.
Neste vácuo de liderança na direita, o presidente Lula mantém vantagem estratégica, sem um adversário consolidado para 2026. A proposta de nacionalizar a tarifa zero nos ônibus, oferecendo transporte gratuito em todo o país, é encarada como uma jogada eleitoral de alto impacto, direcionada ao eleitorado indeciso. A crise no campo oposicionista contrasta com a estabilidade do governo, que observa a fragmentação bolsonarista como uma oportunidade para consolidar seu projeto de poder.
Com informações do O Globo
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