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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou que a defesa do general Augusto Heleno apresente em cinco dias todos os documentos médicos que comprovem o diagnóstico de Alzheimer alegado pelo ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional de Jair Bolsonaro. A decisão, que busca esclarecer a real condição de saúde do militar preso por participação na trama golpista, exige a entrega de exames iniciais, prontuários completos e relatórios de acompanhamento clínico desde 2018, com a identificação dos profissionais responsáveis.
Moraes destacou a contradição entre a alegação de demência mista e o fato de Heleno nunca ter informado a doença aos órgãos competentes durante os quatro anos em que comandou o GSI no governo Bolsonaro. O ministro também observou que durante interrogatório realizado em junho de 2025, o general respondeu às perguntas de seu advogado sem qualquer registro de dificuldades cognitivas. Apesar da PGR ter se manifestado favoravelmente à conversão da prisão em domiciliar por razões humanitárias, Moraes manteve o rigor ao exigir provas concretas antes de analisar o pedido da defesa.
Augusto Heleno, condenado a 21 anos de prisão por integrar o núcleo central da organização criminosa que buscava manter Bolsonaro no poder, permanece detido no Comando Militar do Planalto enquanto o STF avalia seu caso.
Com informações do g1
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