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O ministro Flávio Dino, da Justiça, marcou para fevereiro de 2026 o julgamento histórico do caso Marielle Franco na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal. A data foi estabelecida após a conclusão de todas as etapas da instrução processual, incluindo os interrogatórios dos cinco réus e a entrega das alegações finais pelo Ministério Público, pelas assistências de acusação e pelas defesas. O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, solicitou a inclusão do processo na pauta, colocando um ponto final na fase de coleta de provas e abrindo caminho para a tão aguardada prestação de contas à sociedade sobre o brutal assassinato da vereadora e de seu motorista, Anderson Gomes, em março de 2018.
Os réus que serão submetidos ao julgamento são os irmãos Chiquinho Brazão, deputado federal, e Domingos Brazão, ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Rio, apontados pela Polícia Federal como mandantes do crime; o ex-chefe da Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa, acusado de ser o mentor intelectual; o ex-PM Ronald Paulo Alves Pereira (Major Ronald), suspeito de monitorar a rotina da vereadora; e Robson Calixto Fonseca (Peixe), ex-assessor de Domingos Brazão, acusado de integrar a estrutura logística e financeira do grupo. Durante os depoimentos no STF, os acusados negaram as acusações, com Chiquinho Brazão chorando ao declarar que Marielle era sua amiga e Domingos Brazão afirmando preferir ter morrido no lugar da vereadora. O julgamento representa um marco na luta por justiça e no enfrentamento às milícias e às estruturas de poder que atuam na sombra da política, sendo um teste crucial para a capacidade das instituições de responder a um crime que chocou o país e segue como símbolo da resistência democrática.
Com informações do Brasil247
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