8/12/2025 11:18

Eleitorado de direita ABANDONA a família Bolsonaro. Flávio tem 38% de REJEIÇÃO

1092 visitas - Fonte: Plantão Brasil

Uma pesquisa Datafolha, divulgada no último sábado (6), expõe o declínio da força eleitoral da família Bolsonaro, que acumula índices de rejeição significativamente superiores aos de governadores de direita cotados para a eleição presidencial de 2026. A rejeição dos integrantes do clã ultrapassa os 35%, enquanto nomes como Tarcísio de Freitas, Ratinho Jr., Romeu Zema e Ronaldo Caiado se mantêm na faixa de 18% a 21%.

Entre os possíveis candidatos da família, o senador Flávio Bolsonaro (PL), que se lançou recentemente como pré-candidato, registra 38% de rejeição. O deputado Eduardo Bolsonaro (PL) chega a 37%, e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro marca 35%. O índice máximo de rejeição continua com o ex-presidente Jair Bolsonaro, que atinge 45%, ficando tecnicamente empatado, dentro da margem de erro, com a rejeição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está em 44%.

A alta rejeição do núcleo familiar bolsonarista contrasta fortemente com o desempenho de governadores que articulam o espaço da direita. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), registra 20% de rejeição; Ronaldo Caiado (Goiás) tem 18%; e tanto Ratinho Jr. (Paraná) quanto Romeu Zema (Minas Gerais) somam 21% cada. Essa diferença, superior a dez pontos percentuais, demonstra que uma parcela do eleitorado de direita está abandonando o "bolsonarismo raiz" e migrando para nomes conservadores menos tóxicos.

A pesquisa Datafolha também simulou cenários de segundo turno, onde o presidente Lula venceria os candidatos do clã Bolsonaro com ampla margem. Contra Flávio, o petista venceria por 51% a 36%, uma diferença de 15 pontos.

Em comparação com os governadores de direita, a disputa do segundo turno se mostra mais acirrada. Lula aparece com 47% contra 42% de Tarcísio de Freitas e 47% contra 41% de Ratinho Jr. Essa tendência indica que candidatos sem o sobrenome Bolsonaro demonstram maior potencial de competitividade para enfrentar o presidente Lula em uma disputa nacional.

O levantamento, que ouviu 2.002 eleitores entre os dias 2 e 4 de dezembro, antes do anúncio de Flávio, reforça a constatação de que o sobrenome Bolsonaro, antes um ativo político, se transformou no maior obstáculo para a direita em 2026, limitando severamente a capacidade do grupo de ampliar seu apoio para além da base mais fanática.

Com informações do DCM

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