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Em um apelo direto ao Congresso Nacional, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu a aprovação da PEC da Segurança como medida urgente para definir o papel da União no combate à violência, que classificou como o problema mais grave do Brasil atualmente. A defesa foi feita durante cerimônia que regulamentou novas regras para emissão da CNH, nesta terça-feira (9). Lula criticou abordagens puramente repressivas e afirmou que a atual legislação deixa indefinida a participação do governo federal, prejudicando a eficácia das ações. “Tem gente que acha que é tudo resolvido matando. Eu não acho. Acho que investir em inteligência, nas pessoas certas no lugar certo, a gente não precisa de genocídio para enfrentar o banditismo”, declarou.
O presidente vinculou a aprovação da PEC a uma estratégia mais ampla de reconstrução do país, afirmando que o governo se dedicou nos primeiros anos a preparar o terreno e que, no início de 2026, fará uma prestação de contas nacional, momento que chamou de “a hora da verdade”. Ele ressaltou conquistas sociais, como a retirada do Brasil do Mapa da Fome, e detalhou programas em implantação, como o Gás do Povo, que beneficiará milhões de famílias, e a nova política de tarifas de energia. Lula também relacionou a violência a problemas estruturais, como o feminicídio, que precisa ser combatido com seriedade.
Ao reforçar a necessidade de diálogo, Lula lembrou a composição do Congresso, com apenas 69 deputados e nove senadores de seu partido, e afirmou que governar implica negociação permanente. “É fazer política, conversar, dialogar, tentar convencer, ser convencido, ceder. É assim que você exerce a governança”, disse, observando que, mesmo com limitações, o governo conseguiu aprovar a maior parte de suas propostas. O discurso integra um esforço do Planalto para acelerar a agenda de segurança, após o presidente ter conversado com o mandatário dos EUA, Donald Trump, sobre cooperação no combate ao crime organizado.
Com informações do Brasil247
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