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A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou nesta terça-feira (9) a análise da ação penal contra ex-integrantes do governo de Jair Bolsonaro, acusados de articular um golpe de Estado. Entre os réus estão o ex-assessor para Assuntos Internacionais Filipe Martins, o ex-diretor do Departamento de Operações da Polícia Rodoviária Federal Silvinei Vasques e o general da reserva Mário Fernandes.
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, foi incisivo ao abrir a sustentação, afirmando que “por tudo o que restou apurado e decidido, não mais se questiona a disposição homicida e brutal da organização criminosa”. Ele destacou que o chamado plano Punhal Verde e Amarelo “previa a morte de autoridades públicas centrais no regime democrático” e que os acusados promoveram um cenário de “aberta violência”.
Gonet sustentou que os réus, ocupando postos estratégicos, foram responsáveis por gerenciar as principais iniciativas da organização criminosa, contribuindo de forma decisiva para os crimes denunciados. A situação do general Mário Fernandes é considerada particularmente grave, já que a Polícia Federal localizou em seu computador documentos com suposto planejamento para assassinar o presidente Lula, o vice Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes. No interrogatório, Fernandes reconheceu a existência do arquivo, mas alegou se tratar de “pensamentos digitalizados” nunca compartilhados.
O julgamento, que se estenderá pela próxima semana, já condenou 24 réus ligados à tentativa de golpe, sendo a primeira absolvição registrada em 18 de novembro. As defesas ainda se manifestarão antes da votação.
Com informações do Brasil247
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