133 visitas - Fonte: Plantão Brasil
A inflação oficial do Brasil, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), avançou modestos 0,18% em novembro, marcando o melhor desempenho para este mês desde 2018, em um claro sinal de estabilidade econômica sob a gestão progressista. Os dados divulgados pelo IBGE mostram que o índice acumula alta de 3,92% no ano e permanece abaixo do patamar de 4,5% nos últimos 12 meses (4,46%).
O grande destaque positivo que impacta diretamente o bolso do trabalhador é a contenção nos itens de consumo básico. O grupo Alimentação e bebidas voltou ao terreno negativo (-0,01%), com a alimentação no domicílio registrando queda pelo sexto mês consecutivo (-0,20%). O resultado reflete a queda de preços em itens essenciais como tomate (-10,38%) e, principalmente, o arroz, que acumula uma impressionante queda de 25% ao longo de 2025.
A pequena alta do índice geral foi puxada majoritariamente por despesas de luxo ou específicas. O principal impacto no IPCA veio das passagens aéreas, com aumento de 11,9% (0,07 ponto percentual do índice total), e do setor de hospedagem (4,09%), influenciado por eventos pontuais como a COP-30, em Belém, que elevou os preços em cerca de 178% na região. A energia elétrica residencial também subiu (1,27%), devido a reajustes específicos em poucas concessionárias.
Apesar da pressão em serviços, o Índice de Difusão, que mede a dispersão da inflação, permaneceu em 56%, indicando que pouco mais da metade dos produtos e serviços tiveram aumento. A desaceleração da alta foi notada até mesmo na alimentação fora de casa, com lanches e refeições registrando variações menores que no mês anterior, reforçando o arrefecimento geral da carestia.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que abrange famílias de menor renda (até cinco salários mínimos), registrou uma elevação ainda mais discreta, de apenas 0,03%. O INPC também viu os preços dos alimentos recuarem, em um alívio crucial para as famílias mais vulneráveis, mostrando que a política econômica beneficia a base da população.
Enquanto a inflação segue sob controle e itens básicos ficam mais acessíveis, a maior variação regional ocorreu em Goiânia (0,44%), por conta da energia elétrica e da alta das carnes, e a menor foi registrada em Aracaju (-0,10%), devido à queda no preço da gasolina e em consertos de automóveis, demonstrando um cenário macroeconômico de recuperação consistente.
Com informações do IGBE
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