1361 visitas - Fonte: Plantão Brasil
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), demonstrou inépcia e autoritarismo ao tentar impor sua vontade através da violência. O episódio de 9 de dezembro de 2025 expôs publicamente a "brutalidade crescente" de suas práticas: recorreu à Polícia Legislativa para espancar e retirar à força o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ), que protestava na cadeira da presidência.
A agressão foi motivada pelo protesto de Glauber contra o processo de cassação de seu mandato, que, segundo a análise política, é uma moeda de troca. Motta estaria cedendo à chantagem de Flávio Bolsonaro ao buscar entregar Glauber, enquanto trata deputados bolsonaristas como Carla Zambelli, Eduardo Bolsonaro e Alexandre Ramagem com total privilégio e leniência, inclusive planejando premiar Eduardo com uma cassação por faltas que não o tornará inelegível.
Em um ato de covardia, Motta censurou as imagens da TV Câmara. A truculência não se limitou a Glauber; jornalistas, incluindo mulheres, foram expulsas do plenário com violência física. O texto original sugere um timing sugestivo para essa brutalidade contra mulheres, em meio à explosão de casos de feminicídio no país, expondo a misoginia e a falta de sensibilidade da gestão.
O comportamento autoritário de Motta, conhecido por ser o "rei das emendas", apenas evidenciou sua inabilidade de liderar. Ele não soube lidar com o "motim dos bolsonaristas" que o humilharam por horas, e respondeu à crise com a violência, atacando a oposição. Revelou-se um "tiranete perdido", sem autoridade moral e claramente um "pau mandado da extrema direita", que avacalha a reputação da Casa que deveria presidir.
Ao emular a brutalidade, mas sem a "maldade eficiente" de seu padrinho Arthur Lira, Motta se expôs como um "coronel janota" e um "imperadorzinho" sem controle, demonstrando que não aprendeu a lição de Maquiavel. Diferente do príncipe que aprende a ser mau com propósito, Motta usa a truculência por desespero, minando sua própria autoridade e degradando o Congresso.
Veja:
Hugo Mottta, um anão diante da pressão de golpistas, um gigante na hora de blindar os políticos de investigação criminal. pic.twitter.com/fD3lYZHGaI
— GugaNoblat (@GugaNoblat) September 17, 2025
03h52 da manhã e Hugo Motta encerra a sessão celebrando a aprovação do projeto que anistia golpistas, inclusive Bolsonaro, afirmando que as penas do 8 de janeiro foram exageradas. Um tapa na cara da democracia. pic.twitter.com/l7lIDTTfaV
— Bruno Guzzo® (@brunoguzzo) December 10, 2025