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Em discurso na 13ª Conferência Nacional de Direitos Humanos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu que a proteção da dignidade humana "vale para todos, sem exceção", em uma crítica direta ao ex-presidente Jair Bolsonaro, atualmente preso. "Inclusive para quem até outro dia exibia uma camiseta com a frase: ‘direitos humanos, esterco da humanidade’", afirmou Lula, lembrando um símbolo da retórica de seu antecessor.
A fala ocorre em um contexto de intensa disputa política, com Bolsonaro condenado a mais de 27 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado. Lula utilizou o evento para contrapor sua visão de Estado à do governo anterior, que ele associou a uma "onda de negacionismo dos valores humanistas" promovida pela extrema-direita.
O discurso reforça a ruptura do governo atual com as políticas do mandato anterior, marcando o compromisso com a retomada de agendas de proteção social e ambiental. Esta posição se contrapõe diretamente ao legado de um governo que, na avaliação de Lula, hostilizou a imprensa e instrumentalizou a desinformação.
A ofensiva retórica também serve como trincheira em um embate político concreto. Enquanto apoiadores de Bolsonaro no Congresso pressionam por projetos de anistia, a fala de Lula reforça publicamente o princípio da impunidade, alinhando-se com setores da sociedade que rejeitam tais medidas. O embate define os termos da disputa que seguirá nos Poderes Legislativo e Judiciário.
Com informações do Brasil247
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