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O mercado financeiro brasileiro registrou um dia histórico nesta quinta-feira (12), com o Ibovespa superando a marca dos 161 mil pontos e alcançando um novo recorde. A alta, superior a 1%, foi impulsionada principalmente pelas ações de bancos e da Petrobras, em um cenário de maior apetite por risco e expectativas fiscais mais otimistas. Simultaneamente, o dólar apresentou forte desvalorização, sendo negociado abaixo de R$ 5,40.
O movimento positivo ocorre após a divulgação de projeções fiscais mais favoráveis pelo Ministério da Fazenda. A estimativa mediana para o déficit primário do governo central em 2025 recuou de R$ 70,65 bilhões para R$ 68,21 bilhões. Para 2026, a previsão também caiu, indo de R$ 75,45 bilhões para R$ 72,10 bilhões. Esse cenário, combinado com os sinais do Federal Reserve (Fed) sobre os juros norte-americanos, alimentou o otimismo dos investidores com os ativos domésticos.
Além dos papéis do setor financeiro e da Petrobras, empresas de varejo e educação também registraram valorização significativa. A exceção foi a Vale, que operou em baixa, contrariando a tendência geral de alta na bolsa. O ritmo de queda do dólar frente ao real reflete, sobretudo, os ajustes nas apostas sobre a trajetória da política monetária nos Estados Unidos a partir de 2026.
O desempenho recorde da bolsa de valores, em um contexto de moeda nacional fortalecida, é visto pelo mercado como um reflexo da combinação entre o ambiente externo menos hostil e a percepção de um cenário fiscal doméstico sob maior controle, mesmo em meio às incertezas políticas do ano eleitoral que se aproxima.
Com informações do Brasil247
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