Eduardo Bolsonaro se humilha: Trump retira sanções de Moraes e joga estratégia do clã no lixo

Portal Plantão Brasil
12/12/2025 18:52

Eduardo Bolsonaro se humilha: Trump retira sanções de Moraes e joga estratégia do clã no lixo

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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) reagiu com despeito e frustração à decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de retirar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e sua esposa, a advogada Viviane Barci de Moraes, da lista de sancionados da Lei Magnitsky. O filho do ex-presidente, que dedicou mais de um ano a uma campanha de desinformação e pressão golpista nos EUA contra as instituições brasileiras, disse ter recebido a notícia "com pesar".

Em uma nota conjunta com o ex-comentarista político Paulo Figueiredo, Eduardo Bolsonaro tentou disfarçar a derrota, escrevendo: "Somos gratos pelo apoio que o presidente Trump demonstrou ao longo dessa trajetória e pela atenção que dedicou à grave crise de liberdades que assola o Brasil. Lamentamos que a sociedade brasileira, diante da janela de oportunidade que teve em mãos, não tenha conseguido construir a unidade política necessária para enfrentar seus próprios problemas estruturais". A nota é uma admissão clara de que a estratégia de envolver os EUA em questões internas do Brasil falhou.

A reação demonstra o desespero do clã, já que Eduardo Bolsonaro era o principal articulador da campanha de difamação contra autoridades brasileiras em território americano. A Lei Magnitsky é um instrumento usado pelo governo americano para aplicar sanções a estrangeiros acusados de violações graves de direitos humanos ou corrupção. Moraes havia sido incluído na lista em julho e Viviane, em setembro, junto da empresa da família, a Lex Instituto de Estudos Jurídicos, em uma clara tentativa de Trump de proteger Jair Bolsonaro, então réu pela trama golpista.

A medida, que impunha restrições financeiras e limitação de entrada nos EUA, foi revogada sem explicação pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros do Departamento do Tesouro dos EUA. O recuo ocorre em meio à notória aproximação diplomática entre Lula e Trump, provando que a soberania e a diplomacia de estado prevalecem sobre os interesses mesquinhos e golpistas de um grupo político isolado.

Em sua nota, o deputado, conhecido por promover ações golpistas, prometeu continuar "trabalhando, de maneira firme e resoluta, para encontrar um caminho que permita a libertação do nosso país", ignorando que a real "libertação" ocorreu com a derrota de seu pai e o retorno da democracia plena no Brasil.



O que se vê, portanto, é a humilhação completa de Eduardo Bolsonaro por seu próprio ídolo. A decisão de Trump confirma que a estratégia de usar a política externa dos EUA para proteger o bolsonarismo fracassou, expondo a ineficácia da extrema-direita em influenciar decisões de alto nível.

Com informações do DCM

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