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A Enel informou que deve levar até o final de domingo para restabelecer a energia em toda a cidade de São Paulo, em claro descumprimento a uma ordem judicial que exigia o religamento imediato. A decisão da Justiça paulista, proferida na noite de sexta-feira, determinou que o fornecimento fosse normalizado em até quatro horas para serviços essenciais e em no máximo 12 horas para os demais consumidores. A empresa, no entanto, estabeleceu um prazo muito mais longo para resolver a crise que já deixou milhões de paulistas no escuro após a passagem de um ciclone extratropical.
Na decisão, a juíza Gisele Valle Monteiro da Rocha foi contundente ao criticar a falta de preparo da concessionária. Ela ressaltou que, embora fenômenos climáticos extremos possam causar interrupções, é dever legal da empresa manter uma estrutura adequada para responder a essas emergências. “O histórico recente demonstra que a concessionária não aprendeu com os episódios anteriores nem dimensionou sua estrutura para o período crítico de chuvas e festas, quando a demanda por respostas rápidas é absolutamente previsível”, escreveu a magistrada. A empresa afirmou que ainda não foi formalmente intimada sobre a decisão.
A situação continua crítica na capital. Na manhã deste sábado, mais de 448 mil clientes ainda estavam sem energia, com a cidade de Embu-Guaçu sendo uma das mais afetadas, onde cerca de 64% dos consumidores permaneciam no escuro. Enquanto a Enel alega que suas equipes trabalham sem parar e que em algumas áreas é necessária a reconstrução completa da rede, a população enfrenta dias de transtornos com a interrupção do abastecimento de água, prejuízos ao comércio e a paralisia de serviços básicos.
Com informações da CNN Brasil
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