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Deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) foi um dos articuladores da manobra para que o ex-governador Eduardo Azeredo renunciasse e, assim, causasse menores danos aos tucanos
Uma nota publicada pelo colunista llimar Franco revela que a renúncia de Eduardo Azeredo não foi uma decisão de foro íntimo, mas uma decisão liderada pelo deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) e articulada por vários parlamentares. Leia abaixo:
Foro íntimo? - ILIMAR FRANCO
O PSDB criou enredo épico para a renúncia de Eduardo Azeredo, réu no mensalão mineiro. Mas o afastamento foi definido na reunião da Executiva Nacional, dia 11. E coube a um grupo de deputados, coordenado por Carlos Sampaio (SP) e Bruno Araújo (PE), convencer o advogado de Azeredo, José Gerardo Grossi, que a renúncia era melhor para a campanha de Aécio Neves, para a imagem do PSDB e para a sua defesa.
Foi assim
Um grupo de deputados tucanos ficou na sala, após a reunião da Executiva, e definiu ainda que Azeredo sequer devia discursar na Câmara. E sugeriram que alguém lesse sua defesa. Coube ao deputado Marcus Pestana, presidente do PSDB mineiro, a tarefa. Estavam presentes, o líder Antonio Imbassay (BA); o vice do partido, Bruno Araújo (PE); Carlos Sampaio (SP); Mendes Thame (SP); Vanderlei Macris (SP) e Nilson Leitão (MS). Um deles proclamou: “Não tem que ir para a tribuna. No momento da gritaria não é hora de explicação”. Lá, o ex-líder Carlos Sampaio garantiu que, ainda assim, o STF julgaria Azeredo, e não a primeira instância. “Tenho 99% de certeza”, disse.
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