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Ministro Gilmar Mendes (STF) alertou para risco de o crime organizado se infiltrar nas estruturas partidárias, caso a Corte aprove o fim das doações provadas às campanhas: "A Justiça Eleitoral e todo o sistema institucional devem dar toda a atenção e rigor na apuração sobre episódios recentes que mostram a integração do PCC na estrutura de partidos, é o crime organizado se enraizando na estrutura partidária, isso é muito perigoso"; ele fez alusão ao caso do deputado estadual Luiz Moura (PT)
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse nesta segunda-feira que vê risco de o crime organizado se infiltrar nas estruturas partidárias, caso a Corte aprove o fim das doações provadas às campanhas.
Sem citar nomes sobre “episódios recentes”, o ministro, que é vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), disse que o veto às empresas abre caminho para facções como o Primeiro Comando da Capital (PCC).
“A Justiça Eleitoral e todo o sistema institucional devem dar toda a atenção e rigor na apuração sobre episódios recentes que mostram a integração do PCC na estrutura de partidos, é o crime organizado se enraizando na estrutura partidária, isso é muito perigoso", disse.
Ele se refere ao caso do deputado estadual Luiz Moura (PT), que foi flagrado numa reunião com membros da organização criminosa PCC. Ele alegou que participava de um encontro para tratar de melhorias no transporte público de massa.
Moura foi suspenso pelo PT na última terça-feira (3) e não poderá concorrer à reeleição em outubro.
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