O pior no jornalismo é a arrogância. Folha veta comentários sobre seu “barrigaço”

Portal Plantão Brasil
20/6/2014 08:24

O pior no jornalismo é a arrogância. Folha veta comentários sobre seu “barrigaço”

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764 visitas - Fonte: Tijolaço

Errar, todo mundo erra.

A diferença é que os arrogantes, mesmo quando diante da evidência do erro, tentam ficar justificando seu erro.

O Paulo Henrique Amorim deita e rola na estupidez da Folha e de O Globo ao publicarem (e manchetearem) uma entrevista de um sósia de Luiz Felipe Scolari como se fosse o próprio.

O jornalista Mario Sérgio Conti não acreditou – prefiro esta hipótese a achar que ele desejou enganar seus leitores, deixando para citar apenas nas últimas linhas – quando Wladimir Palomo (é com W, viu, Folha) entregou-lhe um cartão esclarecendo que não era o técnico da Seleção.

Aliás, não reparou o jornalista que, com 1,75 de altura, nosso bem-humorado modelo dificilmente poderia ter sido zagueiro no simpático Caxias, do Rio Grande do Sul.

O Felipão-Felipão tem 1,82, por isso é “Felipão”.

Muito menos entende nada de futebol, pois a zaga, aliás, está longe de ser nosso maior problema.

Mas a Folha prefere se dizer vítima de “trote”.

Negativo.

Quem faz trote – e com os leitores – é quem publica uma entrevista como sendo do técnico da Seleção, em plena Copa do Mundo, como se fosse a do próprio.

Aliás, seria até uma boa matéria se feita na base do “Sósia de Felipão acha isso ou acha aquilo”.

Mas era Felipão porque o jornal e o jornalista queriam que fosse, apesar do cartão de visitas.

Bastaria uma ida ao Google para chegar, e teriam aí a ficha de modelo do simpático Wladimir.

(Atualizo o post: o “erramos” da Folha está entre os tópicos mais acessados do jornal, mas este vetou qualquer comentário sobre o assunto, como você vê no destaque da imagem lá em cima). Que beleza!)

Pena que este tipo de atitude não seja uma raridade.

O “grampo” sobre o Ministro Gilmar Mendes não apareceu, mas é verdade.

Ou como o “boimate”, um “boi transgênico que produzia filé já ao molho de tomate”, que a Veja levou dois meses para admitir que tinha copiado uma matéria de “1° de abril”.

De qualquer forma, melhor do que o caso dos estádios brasileiros que ficarão prontos apenas em 2038, previsão da capa da revista há três anos.

A qualidade moral da imprensa brasileira faz dela uma espécie de sósia do jornalismo.

Parece, mas não é.



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