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Segundo Adelmo, que cumpre seu sexto mandato como deputado estadual em Minas Gerais, a Reforma Política é uma urgência para a Democracia, havendo necessidade de eleger uma constituinte exclusiva. A Reforma Política tem o poder de mudar o Brasil e deve ser uma questão a ser colocada no centro das discussões por deputados e senadores.
Essa urgência citada por Adelmo é compreensível pois entre várias há uma proposta que é de certa forma muito falada, mas pouco se faz em produzir efeito para colocá-la em pratica:
O fim do financiamento privado para campanhas eleitorais, essa proposta transformada em Lei evitaria que políticos dependam do poder financeiro de grandes empresas para se elegerem.
Como o financiamento público é destinado a partidos, as condições de campanha entre candidatos do mesmo partido se tornaria menos desigual, além da perca do "vínculo" que pode vir a se formar entre políticos e empresas.
Muitos vêem isso como uma forma eficaz de combate à corrupção.
A Presidente Dilma tentou convocar o legislativo para agilizar esse processo mas diante das manifestações nas ruas ano passado não houve contra partida satisfatória e a discussão se perdeu mais uma vez.
A passos lentos algumas propostas referentes a Reforma Política vem sendo implementadas.
No ano de 2010 foi aprovada a lei chamada Ficha Limpa. Muitos consideram um grande avanço
na identificação de políticos com tendência a corrupção.
A Reforma Política vem sendo articulada desde os tempos de FHC, porém, pouco se avançou no
que concerne aos temas que auxiliariam como dispositivo de combate à corrupção em geral,
em todos os partidos.
Uma mudança substancial conseguida por FHC foi a implantação da reeleição, embora tenham surgido denúncias de compra de votos para aprovação incluindo a cassação de deputado Ronivom Santiago. Essa Emenda Constitucional interessava ao então presidente que queria
permanecer mais quatro anos no poder em caso de eleito, como foi.
Uma outra mudança posterior desejada por políticos e analistas políticos era a fidelidade
partidária, essa mudança acabou sendo feita através da decisão do TSE e ratificada mais tarde pelo STF.
Uma das propostas da reforma foi a clausula de barreira, derrotada também no governo FHC, foi considerada inconstitucional tinha por objetivo de reduzir o número de partidos políticos.
Resta portanto contar com o esforço dos deputados e senadores eleitos para o pleito que se iniciará em 2015 no sentido de agilizar a aprovação das propostas que interessem a sociedade.
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