O “ebola” pode não ser ebola, mas o ódio “deu positivo”

Portal Plantão Brasil
11/10/2014 10:31

O “ebola” pode não ser ebola, mas o ódio “deu positivo”

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1361 visitas - Fonte: Tijolaço

Apesar do terror que se procurou espalhar – ontem, na Voz do Brasil, ouvi o senador Paulo Davim, médico, criticar o governo brasileiro por não ter “instalado barreiras sanitárias em portos, aeroportos e estradas de fronteiras (estradas de fronteira com a África? – o exame do paciente internado como suspeito de portar o vírus deu negativo para a possibilidade de estar contaminado, o que será, dentro dos procedimentos sanitários adequados, confirmado ou não por novo teste, no domingo.

Outra doença, porém, “deu positivo”: o ódio racista.

O Dia e o Clóvis Rossi (do UOL) publicam hoje reportágens sobre como as manifestações agressivas ao cidadão que estava sob suspeita de ter sido contaminado pelo virus se espalharam.

A de cima, que reproduzo de O Dia, chega a propor o assassinato de uma pessoa.

Estes são os monstros de que falei, outro dia, estarem despertos pela agressividade que se incentiva na vida brasileira.

E que perdeu – à revelia, até, de muitos de seus participantes – todos os freios e limites desde que passamos ao “vale-tudo” que muitos aplaudiram desde junho passado.

O caso do ebola não é, em muita coisa, diferente das denúncias que tomam conta de nossa mídia.

Só que aí não há exames que, em 48 horas, possam dizer o que há e o que não há.

Muito menos autoridades que sigam os procedimentos adequados para, prudentemente, verificar se o que diz um ladrão ao qual se acena com o perdão judicial é verdade ou mentira.

Mas há ódio igual, que se expressa num “mata e esfola” semelhante ao extermínio proposto ao pobre paciente.











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