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ISSO AÉ ENCIMA, FOI DITO POR UM CANALHA A SERVIÇO DO SISTEMA FINANCEIRO: INVESTIDORES INTERNACIONAIS, BOLSA DE VALORES, BANQUEIROS E CONGÊNERES!!
RUA PARA ESSE CANALHA QUE O PIG ADORA E VICE VERSA.
O ministro Joaquim Levy disse ao Globo que o programa de desoneraçoes da folha” de pagamentos do Ministro Mantega e da Presidenta Dilma foi “uma brincadeira”.
Uma “brincadeira” que custa R$ 25 bilhões por ano, diz ele.
A “brincadeira”, porém, ajudou a segurar o emprego na taxa mais baixa do mundo …
E, além do mais, não seria essa a forma mais elegante de se referir ao que foi feito imediatamente antes.
Nessa batida, imagine, amigo navegante, o que dirá o sucessor do Ministro Levy…
O Ministro Levy foi incumbido pela Presidenta – duas vezes eleita pelo povo brasileiro – para realizar um ajuste nas contas publicas.
Ou seja, o mandato dele não provém do PiG.
O objetivo do ajuste é, como disse, com sabedoria, o presidente Lula, em Belo Horizonte: fazer a químio na garganta para continuar a falar em defesa da Petrobras.
O ajuste é arrumar a casa.
Para continuar a gerar emprego.
Para voltar a crescer.
E combater a inflação.
Estaria tudo muito bem, se a Presidenta, como disse o Stedile na Carta Capital, não tivesse começado mal o segundo mandato.
Desde novembro do ano passado, ao escolher o Levy, ela poderia ter colocado no mesmo palco, sob as mesmas luzes a “outra face” do Levy.
A “outra face” do Levy seriam ministros ou políticas que seguissem religiosamente a vontade das urnas.
A proteção aos pobres.
A correção da desigualdade.
Especialmente na política tributária.
Já que a do Brasil é uma das mais regressivas do mundo – ou seja, mais taxa os pobres e menos os ricos.
Na mesma página do jornal que sem o impítiman morre, o Ministro Levy diz que “a taxação estática (sic) de grandes fortunas não arrecada muito e não tem muitas vantagens“.
Não tem vantagem para os ricos, Ministro ?
Está aí onde “a Dilma começou mal”.
Ao lado do Levy, no púlpito PiGal, deveria estar um Piketty brasileiro.
O Piketty do imposto sobre grandes fortunas.
Já imaginou, amigo navegante, se a Dilma tivesse nomeado em novembro um Ministro Pikettiano ?
Um ministro que, como o Piketty, se indignasse com a capacidade de os ricos brasileiros esconderem sua fortuna.
O Fernando Rodrigues do UOL que o diga …
E só por isso o Piketty não conseguiu analisar a desigualdade – brutal, cavalar – de renda no Brasil !
Como ela só nomeou o Levy e passou um pito no Nelson Barbosa no primeiro minuto do primeiro tempo, o que pareceu?
Que ela tinha sido aprisionada na Casa Grande.
E o General Aloysio Oliva (ver no ABC do C Af) a trancou a chave lá dentro.
O primeiro Ministro da Fazenda do Lula foi o Palocci e o Meirelles, presidente do Banco Central.
E lançou o Bolsa Família, simultaneamente.
O Dr Getúlio nomeava os paulistas para o BB e o Ministério da Fazenda e o Jango, ministro do Trabalho.
A presidenta Dilma tem Ministro do Trabalho ?
Tem Ministro dos Transportes para peitar o Ivar, como, no passado, fez o Cesar Borges ?
Ela tem Ministro da Justiça ?
Bem, é melhor parar por aí, porque o sol lá fora está irresistível.
Em tempo: o mundo acadêmico, de Oxford a Oxford, espera o veredito da Urubóloga, o melhor que o neolibelismo brasileiro conseguiu produzir, sobre a obra do Piketty.
Até lá, permanece compreensível expectativa.
O que o André Haras Resende acha já se sabe.
Mas, o que a Academia Universal espera é a opinião dela.
Paulo Henrique Amorim
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