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Jornal GGN - O relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, ministro Teori Zavascki, assinou uma petição concordando com a decisão do Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, de arquivar processos abertos contra o senador Aécio Neves, mas solicitou a revogação do sigilo assegurado aos documentos com acusações, feitas ao presidente do PSDB, pelo doleiro e colaborador da Operação Lava Jato, Alberto Youssef.
Segundo o ministro, não há justificativa para manter o material em segredo de justiça. "Pelo contrário: é importante, até mesmo em atenção aos valores republicanos, que a sociedade brasileira tome conhecimento dos fatos relatados", completou.
Segundo Zavaski, as medidas de sigilo, impostas pela lei de colaboração premiada (n 12.850/2013), não precisam mais ser aplicadas no caso Lava Jato. Isso porque a lei foi criada para proteger os colaboradores das investigações. Logo, como os nomes dos delatores premiados da Lava Jato - Alberto Youssef e Paulo Roberto Costa - já são amplamente conhecidos, "não mais subsistem as razões que impunham o regime restritivo de publicidade".
O Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, concluiu que o senador Aécio Neves deve ficar de fora da lista enviada ao Supremo Tribunal Federal, sobre o esquema de lavagem e desvio de dinheiro, envolvendo políticos e empreiteiras. Na visão de Janot, o depoimento de Alberto Youssef, contra Aécio Neves, se afastam "do esquema criminoso montado dentro da Petrobras", além disso, suas acusações contra o senador, não possuem "sustentação mínima".
A referência à Aécio Neves, continua Janot, feita por Youssef, se trata de "supostos fatos", "diversos e dissociados entre si" no âmbito da administração de Furnas. O Procurador também chama de "muito vagas" as afirmativas do doleiro sobre o envolvimento de terceiros no possível esquema de corrupção dentro da companhia. Youssef declarou que existiu um esquema de divisão ilegal de dinheiro dentro da usina, entre PSDB e PP.
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