EMPRESA CONTRATADA POR MARQUINHOS TRAD É RÉU NOS EUA NO ESCÂNDALO PETROBRAS

Portal Plantão Brasil
31/3/2015 21:58

EMPRESA CONTRATADA POR MARQUINHOS TRAD É RÉU NOS EUA NO ESCÂNDALO PETROBRAS

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Deputado Estadual Marquinhos Trad (PMDB/MS)



Nova York – A Corte de Nova York divulgou ontem a ação coletiva consolidada da Petrobras, que além da petroleira inclui como réus os ex-presidentes Graça Foster e José Sergio Gabrielli, além de outros 13 executivos, 15 bancos que coordenaram emissões de papéis da empresa, **a firma de auditoria PricewaterhouseCoopers (PwC). Cique Aqui - Ação contra Petrobras nos EUA inclui Graça, Gabrielli e PwC.



A ação consolidada foi apresentada pelo escritório de Nova York, Pomerantz, a pedido do juiz federal Jed Rakoff, que cuida do caso. O escritório representa o fundo de pensão do Reino Unido, Universities Superannuation Scheme (USS), escolhido como líder da ação coletiva, ou seja, representa todos os demais investidores da Petrobras na Corte de Nova York.



Graça Foster, os 15 bancos e outros executivos da empresa foram citados como réus primeiramente na ação coletiva aberta em dezembro pela cidade de Providence, capital do Estado americano de Rhode Island. Outras quatro ações abertas por investidores citavam apenas a Petrobras como ré.



A ação consolidada apresentada hoje tem 189 páginas e cita até as manifestações contra o governo de Dilma Rousseff e a corrupção feitas no dia 15 de março. O fator que desencadeou as passeatas e “levou um milhão de brasileiros para as ruas”, argumenta o processo, foi o processo de corrupção na Petrobras. O texto cita que Dilma comandou o conselho da estatal entre 2003 e 2010.



O processo afirma que houve um “esquema multibilionário de corrupção e lavagem de dinheiro (na Petrobras), que durou anos” e não foi informado aos investidores em documentos da Petrobras. Entre os nomes das instituições financeiras estão HSBC Securities, Bradesco BBI, Morgan Stanley, Itaú BBA e JPMorgan.



Caso Petrobras: Escândalo põe Pwc na zona de risco



A PricewaterhouseCooper foi contratada como auditor independente pela Petrobras, ela está diante de um escândalo de grandes proporções depois que o ex-diretor Paulo Roberto Costa resolveu contar detalhes do esquema bilionário, que funciona pelo a 20 anos, de desvio de dinheiro na maior empresa da América Latina.



O que fazer agora com esses números todos aprovados nos últimos anos por todos os auditores que passaram pela empresa? Ficou difícil até mesmo fazer o básico do trabalho de auditoria, dizer que o balanço respeita as normas contábeis. O que fazer com os 3%? É investimento ou despesa?



A Petrobras é um cliente importante, mas as grandes firmas de auditoria têm grandes clientes no mundo todo e, principalmente, têm um nome a zelar. Não faz tanto tempo que a mais conceituada delas, a Arthur Andersen, quebrou depois que foram descobertas as falcatruas da empresa de energia americana Enron. Posteriormente, a Arthur Andersen foi inocentada pela Justiça, mas já era história. O que vale para as auditorias é a credibilidade. Não que elas não forcem os limites em busca de rentabilidade, porém há um momento em que isso passa a ser arriscado demais.



Parece que foi isso que aconteceu na Petrobras. O fato de a empresa ter ações no mercado americano amplifica o escândalo e a PwC não vai querer que os reguladores venham ao seu encalço (se já não estão). Desde a Enron e das outras grandes fraudes do início de 2000, os auditores perderam o poder de autorregulação e vivem desde 2004 sob a constante vigilância de um órgão regulador específico, o PCAOB, que faz visitas não muito amigáveis aos escritórios das firmas no mundo todo, e o Brasil também está nessa rota.



PwC contratada por Marquinhos Trad é acusada de comandar escândalo financeiro mundial



A PWC é a empresa de auditoria que diz ter revelado o desvio de R$ 700 milhões da Enersul (Empresa Energética de Mato Grosso do Sul).



A empresa foi contratada após o deputado estadual Marquinhos Trad (PMDB) levar os documentos mostrando o desvio milionário e informou que diante da gravidade das denúncias irá pedir a instalação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) na Assembleia Legislativa para apurar as ilegalidades. A análise foi feita em contratos firmados nos anos de 2010, 2011 e 2012.



A PricewaterhouseCoopers na qual ajudou o deputado a instalar a CPI da Energisa, é uma das principais envolvidas no escândalo financeiro internacional chamado Luxemburgo leaks, em que grandes empresas transnacionais evitaram o pagamento de impostos através de um artifício legal chamado elisão fiscal. Clique aqui - Empresa que ajudou Marquinhos Trad emplacar CPI é acusada de comandar escândalo financeiro mundial.



Marquinhos Trad e sua "história" com a Petrobras



A empreiteira Constran, empresa do grupo UTC, no qual o presidente da UTC, Ricardo Pessoa, foi preso pela Lava Jato e é apontado como coordenador do cartel de empreiteiras que atuava na Petrobras financiou com R$ 100 mil a campanha do pré-candidato a prefeitura de Campo Grande, o deputado estadual Marquinhos Trad (PMDB).



A Constran é o elo que envolve o nome da ex-governadora do Maranhão, Roseane Sarney (PMDB), na lista dos políticos da Lava Jato. Os precatórios da Constran foram denunciados pela Oposição na Assembleia Legislativa, o pagamento dessas dívidas antigas tem ligação direta com o doleiro Youssef, que participou da negociação junto com outros empresários ligados a empresa. O escândalo envolvia o doleiro Alberto Youssef em um pagamento de dívidas do Governo Roseana, através da empresa Constran S/A Construções e Comércio. Clique aqui - Empreiteira alvo da Lava Jato e ligada a Youssef financiou Marquinhos Trad.







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