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A casa caiu para os principais operadores do bolsonarismo na Câmara dos Deputados. Após a cassação de Eduardo Bolsonaro e Alexandre Ramagem, a estrutura de poder que ambos mantinham foi completamente desmantelada. A Câmara oficializou a exoneração em massa de todos os servidores que atuavam nos gabinetes dos agora ex-parlamentares, encerrando formalmente o uso de dinheiro público para sustentar as atividades da dupla que tanto atacou a democracia brasileira.
No total, 21 assessores foram para o olho da rua, sendo nove do gabinete de Eduardo e 12 do de Ramagem. A medida tem efeito retroativo ao dia 18 de dezembro, data em que a Mesa Diretora finalmente declarou a perda dos mandatos. Além de perderem os funcionários, os dois golpistas tiveram seus passaportes diplomáticos cancelados e foram privados de todas as mordomias do cargo, como verbas de gabinete e cotas para viagens aéreas. Ramagem, inclusive, terá que devolver o imóvel funcional que ainda ocupa.
Eduardo Bolsonaro, o filho "03" do ex-presidente, foi cassado por um motivo vergonhoso: faltas excessivas. Ele ignorou 79% das sessões deliberativas em 2025 para passear nos Estados Unidos, onde atuou como um verdadeiro traidor da pátria. Lá, Eduardo fez lobby contra o próprio país, pedindo sanções econômicas e perseguição a ministros do STF. Sua ausência em 56 das 71 sessões foi o estopim para a aplicação da regra constitucional que pune parlamentares gazeteiros.
Já o ex-diretor da Abin, Alexandre Ramagem, perdeu o mandato devido à sua condenação criminal definitiva na trama golpista que tentou destruir o Brasil sob ordens de Jair Bolsonaro. Com uma pena de 16 anos de prisão, Ramagem agora vive a condição de foragido nos Estados Unidos. A Câmara apenas cumpriu a lei ao declarar a perda do cargo, uma vez que criminosos condenados não podem ocupar cadeiras no Legislativo federal.
A situação de Ramagem é ainda mais degradante, pois ele já é alvo de um pedido formal de extradição para que cumpra sua pena em solo brasileiro. Enquanto Eduardo Bolsonaro viu seu gabinete ser esvaziado por pura vadiagem e traição nacional, Ramagem colhe os frutos de sua participação direta na tentativa de golpe de Estado. O isolamento administrativo imposto pela Câmara marca o fim de uma era de aparelhamento das instituições por essa corja.
O desfecho para os dois protegidos do clã Bolsonaro é o reflexo de um país que tenta retomar a normalidade institucional. A saída definitiva desses nomes do sistema público de poder é uma vitória para quem defende o cumprimento da Constituição. Agora sem fórum privilegiado e sem a máquina pública nas mãos, os dois terão que prestar contas à justiça como cidadãos comuns, longe das benesses que usaram para tentar sabotar a nação.
Com informações Metrópoles
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