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O desespero do clã Bolsonaro sofreu um golpe duríssimo vindo de onde eles menos esperavam: do próprio ídolo, Donald Trump. Segundo John Feeley, experiente diplomata que serviu no Departamento de Estado, a recente suspensão de sanções contra o Brasil e contra o ministro Alexandre de Moraes não foi apenas sorte do governo Lula, mas fruto do desprezo de Trump por Jair Bolsonaro. Para o líder da extrema-direita americana, o ex-presidente brasileiro tornou-se um "perdedor" descartável assim que foi condenado e preso, perdendo qualquer serventia para os interesses de Washington.
A investigação aponta que a tentativa de asfixiar a economia brasileira com tarifas de 40% e perseguir autoridades do Judiciário foi uma arquitetura direta de Eduardo Bolsonaro. O filho do ex-presidente atuou em Washington fazendo lobby para prejudicar o próprio país, tentando usar o governo dos Estados Unidos como braço de vingança familiar. No entanto, a estratégia ruiu porque Trump, movido por um comportamento errático e narcisista, não possui lealdade a aliados que não ostentam mais poder.
O diplomata John Feeley é enfático ao dizer que Lula deve manter distância da órbita de Trump, dada a imprevisibilidade perigosa do republicano. Enquanto a prole bolsonarista tentava vender a soberania nacional em troca de perseguições políticas, o governo atual acabou beneficiado pelo vácuo de estratégia de uma gestão americana que age por impulsos pessoais e não por diplomacia séria. O recuo nas tarifas agrícolas e na lista da Lei Magnitsky mostra que o lobby golpista perdeu força diante da realidade institucional brasileira.
Sobre a crise na Venezuela, o ex-embaixador reforça que, embora o bloqueio petroleiro seja agressivo, a miséria no país vizinho é fruto de um modelo econômico desastroso, e não apenas de pressões externas. Ele destaca que Trump não possui um objetivo final claro em suas ações internacionais, o que torna qualquer aliança com ele um risco mortal para líderes estrangeiros. O Brasil, sob a liderança de Lula, conseguiu navegar nesse cenário caótico e retomar parte de sua estabilidade comercial.
A resiliência das instituições brasileiras após os ataques de 8 de janeiro também foi exaltada como um exemplo que os próprios Estados Unidos deveriam seguir. Enquanto Bolsonaro e seus filhos tentam desgastar a imagem do país no exterior, a resposta democrática do Brasil serve de inspiração global. O papel simbólico do governo Lula, ao enfrentar o golpismo de frente, posiciona o país como uma referência de resistência contra o autoritarismo que Trump representa.
A conclusão é clara: a tentativa do bolsonarismo de usar potências estrangeiras para sabotar o Brasil fracassou diante do pragmatismo cruel da própria extrema-direita internacional. O Brasil respira aliviado não apenas pela competência diplomática atual, mas pela irrelevância política em que Jair Bolsonaro mergulhou após ser desmascarado pela justiça. A soberania brasileira venceu a conspiração de quem preferia ver o povo sofrendo com tarifas altas apenas para satisfazer um ego ferido.
Com informações BBC News Brasil
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