AMBULÂNCIAS LEVANDO CAIXÕES CHEGAM PARA EXECUÇÃO NA INDONÉSIA

Portal Plantão Brasil
28/4/2015 09:36

AMBULÂNCIAS LEVANDO CAIXÕES CHEGAM PARA EXECUÇÃO NA INDONÉSIA

Fuzilamento será nas próximas horas

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1105 visitas - Fonte: DCM

O paranaense Rodrigo Muxfeldt Gularte e outros oito condenados à morte por tráfico de drogas na Indonésia não têm mais possibilidades de recorrer das sentenças, disse um porta-voz da Procuradoria Geral do país.



Familiares visitaram os condenados na prisão de Nusakambangan, onde as execuções por fuzilamento deverão ser realizadas. Ambulâncias carregando os caixões chegaram à penitenciária nesta terça-feira.



Não foi divulgado quando as sentenças são cumpridas, mas acredita-se que as execuções poderão ocorrer nas primeiras horas de quarta-feira (horário local).



Gularte, de 42 anos, foi condenado à morte em 2005, um ano após ter sido preso ao tentar entrar na Indonésia com 6 kg de cocaína em pranchas de surfe. A família tentava convencer autoridades a rever sua pena após ele ter sido diagnosticado com esquizofrenia.



Dos nove condenados a serem executados, oito são estrangeiros – há dois australianos, três nigerianos, um ganense e uma filipina, a única mulher, além de Gularte. Segundo Tony Spontana, porta-voz da Procuradoria Geral da Indonésia, não há mais possibilidade deles recorrerem das sentenças.



A defesa do brasileiro entrou com um último recurso nesta terça-feira, mas considerava difícil a reversão da pena.



Gularte será o segundo brasileiro a ser executado na Indonésia – em janeiro, o carioca Marco Archer Cardoso Moreira foi fuzilado após ser condenado por tráfico de drogas.



Familiares dos condenados foram à prisão nesta terça-feira para o que seria o último adeus. Gularte foi visitado pela prima Angelita Muxfeldt.



Policiais tiveram que proteger os parentes no porto de Cilacap, que dá acesso a Nusakambangan, devido à grande presença de jornalistas. A irmã do australiano Myuran Sukumaran desmaiou e precisou ser carregada.



Sukumaran e Andrew Chan foram condenados por serem líderes do grupo “Os Nove de Bali”. Chan casou-se com uma indonésia na prisão, na segunda-feira.



O francês Serge Areski Atlaoui, que deveria estar entre os presos a serem executados, teve sua sentença adiada. Autoridades disseram que irão aguardar a análise de um recurso ainda em andamento.



A Indonésia está sob forte pressão internacional para que reveja as sentenças. A Organização das Nações Unidas pediu ao país que suspenda as execuções.



Austrália, Filipinas e França fizeram apelo ao presidente indonésio, Joko Widodo, para que reconsidere as penas.



A presidente Dilma Rousseff não se manifestou desde que Gularte foi notificado no sábado, mas está acompanhando o caso, informou a assessoria de imprensa da Presidência da República. Não há indicações de que ela telefonará para Widodo num esforço de reverter a condenação.



O Ministério de Relações Exteriores brasileiro entregou, no domingo, nota ao governo indonésio no qual classificou como “absolutamente inaceitável” a execução de Gularte.



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