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*Por Aurea Julio
Publicação histórica, para ser lida e guardada. Pela primeira vez, O Globo reconhece a corrupção do ex-juiz e dá nome ao crime perpetrado contra o ex-presidente Lula.
A mesma Globo que alimentou o lavajatismo, endeusou o juiz corrupto e elegeu Bolsonaro, hoje, indiretamente faz um ´´mea culpa``, permitindo e até orientando seus jornalistas a virarem a casaca, como pede o mercado financeiro.
A Globo estará sempre ao lado do mercado e da elite financeira do país. É deles que sobrevive, não é de verbas de governo como Bolsonaro faz a população crer. Mesmo a concessão pública à rede não pode ser revogada pela simples vontade presidencial como Bolsonaro afirma ao seu rebanho.
Nessa terça, 23 de Março de 2021, o STF, em decisão histórica para o mundo do Direito, finalmente reconheceu a parcialidade de Moro contra Lula, em votação de 3 x 2 votos. Reconheceu que foi um juiz parcial, perseguidor, que usou métodos e caminhos jamais admitidos num Estado de Direito, métodos escusos de ditadores e torturadores.
A popularidade de Lula que já vinha crescendo, explodiu. Ninguém deterá o avanço do petista, que foi o melhor presidente que esse país já teve. O mercado financeiro, políticos de direita e de centro, responsáveis pelo golpe que tirou Dilma Roussef do poder e jogou o país na masmorra do mundo, se curvam à verdade inegável de que Lula resgatou o Brasil e elevou o país a grande potência mundial durante seus governos.
A saudade de um país de economia pujante, credor do FMI, ocupando o lugar de 6a. economia mundial, bateu forte nos bolsos de investidores, dos banqueiros e especuladores. O mundo voltado contra nós trouxe a infelicidade de todos os setores da sociedade. E a causa dessa infelicidade tem nome: Jair Bolsonaro, eleito em grande parte pelas obras criminosas da Lava Jato, comandada pelo corrupto juiz de Maringá.
Chegou a hora da verdade! Lula é inocente e Moro é corrupto... oficialmente!
Leia a coluna do jornalista:
A corrupção de Moro
Por Bernardo Mello Franco
24/03/202
A Segunda Turma do Supremo concluiu que Sergio Moro violou o dever da imparcialidade ao condenar o ex-presidente Lula. A decisão esvazia o mito que começou a ser inflado em 2014, quando o ex-juiz emergiu à frente da Lava-Jato. A pretexto de combater a corrupção, ele fez política com a toga e corrompeu o sistema judicial.
Nos últimos sete anos, Moro e a Lava-Jato se tornaram personagens centrais da vida brasileira. A República de Curitiba implodiu os partidos tradicionais e deu impulso ao impeachment de Dilma Rousseff. Dois anos depois, ajudou um populista de extrema direita a vestir a faixa presidencial.
Jair Bolsonaro passou a campanha de 2018 fazendo juras à Lava-Jato. Nem precisava. A operação prendeu e tirou de campo seu principal concorrente. Às vésperas do primeiro turno, ainda divulgou uma delação para beneficiá-lo.
Antes de subir a rampa, o capitão ofereceu a Moro o cargo de ministro da Justiça. O juiz abandonou a carreira e correu para se juntar ao novo governo. Quando ele rasgou a fantasia, sua atuação política já estava mais do que escancarada. Bastava querer ver.
Ontem a ministra Cármen Lúcia lembrou que a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, de 1789, garantiu a todos um julgamento justo e imparcial. Processos inquisitoriais, em que o juiz se confunde com a acusação, atentam contra as bases da democracia.
A professora Eloísa Machado de Almeida, da FGV Direito SP, diz que o Supremo demorou a reconhecer a suspeição de Moro. “Era inevitável que o tribunal fizesse isso, depois de chancelar por tanto tempo os erros e abusos da Lava-Jato”, afirma.
Ela considera que a operação está “pagando por seus deméritos”. “Muita gente séria avisou que isso iria acontecer. Os fatos levam a crer que Moro não estava fazendo Justiça. Ele foi um juiz parcial, que direcionou os processos por interesse próprio”, sentencia.
A decisão do Supremo reforça os sinais de uma mudança de ventos no país. A ministra Cármen Lúcia, que costumava endossar as condenações de Curitiba, alterou o voto para reconhecer a suspeição de Moro. À noite, panelas que já bateram contra Lula abafaram o pronunciamento de Bolsonaro.
*Por Aurea Julio
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