693 visitas - Fonte: Brasil de Fato
O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes determinou, nesta segunda-feira (22), a investigação de um grupo do Telegram que se autodenomina "Caçadores de ratos do STF". A Polícia Federal tem 15 dias para identificar os membros do grupo e analisar o teor das mensagens.
Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), o grupo tem 159 participantes. Entre eles, Ivan Rejane Fonte Boa Pinto, que está preso desde 22 de julho por defender ataques a políticos de esquerda, como o presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e a ministros do STF.
Mensagens às quais a PF teve acesso ao apreender o celular e o computador de Ivan mostram que ele tinha a "intenção de potencializar o compartilhamento dos vídeos, imagens e textos produzidos, na maioria das vezes, com conteúdo criminoso, proferindo ofensas, intimidações, ameaças e imputando fatos criminosos a ministros do STF e integrantes de partidos políticos à esquerda do espectro ideológico".
Ao pedir a prisão, a PF afirmou que Ivan utilizava as redes sociais para cooptar apoiadores com o objetivo de "caçar" e de "praticar ações violentas dirigidas a integrantes de partidos políticos à esquerda do espectro ideológico e a ministros do Supremo". O documento chega a mencionar nominalmente o ex-presidente Lula, Marcelo Freixo (PSB), Gleisi Hoffmann (PT) e os ministros do Luís Roberto Barroso, Edson Fachin, Luiz Fux, Ricardo Lewandowski, Rosa Weber, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes.
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