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Na última sexta-feira (12), a China anunciou o lançamento de uma rede nacional de supercomputadores, destacando um avanço significativo na capacidade computacional do país. Este desenvolvimento visa equilibrar a oferta e demanda por poder de processamento e fornecer suporte crucial para o crescimento da economia digital. A cerimônia de lançamento ocorreu em Tianjin, contando com a presença de importantes figuras do setor tecnológico, incluindo Qian Depei, cientista da computação e acadêmico da Academia Chinesa de Ciências.
Qian Depei explicou que a rede empregará a inteligência artificial para impulsionar a inovação colaborativa em diversas áreas, como hardware, algoritmos, aplicações e sistemas de computação. Com essa estratégia, espera-se que a rede não só amplie a capacidade de processamento como também fomente avanços tecnológicos integrados.
A rede já atraiu a adesão de mais de 200 provedores de serviços, que contribuem com mais de 3.200 produtos inovadores. Estes produtos abrangem desde computação científica até simulação industrial e treinamento de modelos de inteligência artificial, reforçando o papel da rede como uma plataforma multifuncional para avanço tecnológico.
O projeto da rede de supercomputadores começou em abril de 2023 e faz parte de um esforço contínuo da China para manter sua liderança em tecnologias emergentes. Além de impulsionar a pesquisa científica, os supercomputadores chineses são utilizados em uma variedade de aplicações industriais e governamentais, reforçando seu papel estratégico em várias esferas.
A China não apenas investe maciçamente em pesquisa e desenvolvimento dessas tecnologias como também se destaca na lista global dos 500 sistemas de computação mais poderosos do mundo. Essa posição é reflexo do compromisso do país em avançar no campo da supercomputação, com aplicações que vão desde a segurança nacional até a inovação industrial.
Com informações da Fórum
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