Empresas deram R$ 35 Mi a doleiro para propina

Portal Plantão Brasil
5/4/2014 08:49

Empresas deram R$ 35 Mi a doleiro para propina

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Além da Camargo Correia, lista da Polícia Federal aponta pagamentos da Sanko, Engevix e EIT, Jaraguá Equipamentos, Galvão Engenharia e OAS à MO Consultoria, controlada por Alberto Youssef, preso na Operação Lava Jato; funcionário diz que consultoria é de fachada e não tem atividades de fato; dinheiro teria sido transferido nas obras da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, para subornar a políticos e servidores; um dos beneficiados foi ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, também preso



A Polícia Federal identificou nove empresas que repassaram R$ 34,7 milhões a MO Consultoria, controlada pelo doleiro Alberto Youssef, que serviriam para pagar propina a políticos e servidores.



Ele foi preso na Operação Lava Jato, investigação sobre lavagem, evasão de divisas e corrupção. Ele é acusado de agir em conluio com o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, também preso, para obter contratos fraudulentos com a Petrobras e com o Ministério da Saúde.



Segundo um funcionário do doleiro, Waldomiro de Oliveira, a consultoria é de fachada e não tem atividades de fato. Entre 2009 e 2013, foram movimentados pela empresa cerca de R$ 90 milhões.



A PF também acredita que Paulo Costa recebeu R$ 7,9 milhões em propina por “obras da refinaria Abreu e Lima, licitada pela Petrobras”.



A Camargo Correia é uma das empresas que podem estar por trás da origem do dinheiro, por intermédio do doleiro. Em grampo telefônico da Polícia Federal de outubro de 2013, ele mencionou o recebimento de 12 milhões da empreiteira, presidida pelo executivo Vitor Hallack.



Em uma planilha apreendida pela PF sobre “comissões” pagas a consultorias ligadas ao doleiro, aparece a sigla CNCC no campo dos clientes, “em provável referência ao Consórcio Camargo Corrêa”. O valor das comissões é de R$ 7,9 milhões. O consórcio faz parte das obras da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, orçada em R$ 9 bilhões.



Outros alvos da investigação são duas empresas do grupo Sanko. Também estão na lista de pagadores da consultoria o consócio Rnest, formado por Engevix e EIT, Jaraguá Equipamentos, Galvão Engenharia e OAS.



As empresas alegam que "utilizaram os serviços contratados".



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