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A defesa de Luís Marcos Reis, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e do médico Farley Alcântara, sobrinho de Reis, propôs nesta quinta-feira (25) um acordo de não persecução penal ao Ministério Público Federal. Este acordo permite que, em troca da confissão do crime e do cumprimento de certas condições como o pagamento de multa, o acusado evite o julgamento.
Os dois foram indiciados pela Polícia Federal em um caso que investiga a falsificação de cartões de vacinação contra a Covid-19. A investigação também envolve Bolsonaro, seu ex-ajudante Mauro Cid, e outras 15 pessoas por crimes semelhantes de falsificação documental.
A defesa argumenta que Reis e Alcântara apenas tentaram inserir um registro falso de vacinação para Gabriela Cid, esposa de Mauro Cid, e que não participaram de outras falsificações investigadas, incluindo as alegadas inserções fraudulentas nos registros de Bolsonaro e sua filha.
Os advogados descreveram a ação de Reis e Alcântara como um ato isolado, amador e inepto, sem conexão com outros delitos mais graves que estão sendo apurados, como os que envolvem diretamente o ex-presidente e sua família.
Durante um depoimento à Polícia Federal, o médico Alcântara admitiu ter procurado um cartão de vacinação em branco para Gabriela Cid, conforme detalhado pelos advogados em suas alegações.
Finalmente, a defesa reforçou que ambos os acusados preenchem os requisitos legais para o acordo de não persecução penal, tendo em vista que a pena prevista para os delitos imputados é inferior a quatro anos.
Com informações do G1
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