16035 visitas - Fonte: Jornal GGN
Com chances de assumir a presidência no lugar de Michel Temer crescendo, Rodrigo Maia corre o risco de ser vitimado por uma delação premiada da Lava Jato. Mas, segundo a jornalista Mônica Bergamo, não será a partir das colaborações de Eduardo Cunha e da JBS.
Segundo Bergamo, Cunha centrou esforços em derrubar Temer e Moreira Franco. Ele também teria feito menções a Maia mas, de acordo com uma fonte que acompanha as tratativas, não é nada que possa "abalar a República" como ocorreu com Temer e a JBS.
Da mesma forma, Joesley Batista só teve uma informação a repassar aos procuradores contra Rodrigo Maia: disse que ele foi beneficiário de R$ 100 mil em uma campanha eleitoral, mas não há notícia de que foi caixa 2 e tampouco propina.
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No Painel da Folha, outro delator se apressa para concluir a negociação com o Ministério Público Federal: Lúcio Funaro. O operador do PMDB quer entregar a delação até o próximo dia 14. Porém, nenhum linha foi publicada sobre o que ele poderia dizer sobre Maia. Funaro tem se preocupado mais com informações sobre Michel Temer e homens forte de seu governo, como o ex-ministro Geddel Vieira Lima.
Maia é investigado por ter recebido um total aproximado de R$ 1 milhão da Odebrecht, em três anos eleitorais.
E POR FALAR EM JOESLEY...
Principal delator da JBS, Joesley Batista esvaziou as contas pessoais depois que passou a ser alvo de várias ações na Justiça. Deixou em um fundo cerca de R$ 300 mil, valor muito inferior a um bloqueio determinado por um tribunal recentemente: R$ 800 milhões.
Desde que delatou Temer, centenas de políticos e até membros do Ministério Público, Joesley acredita que passou a ser alvo de retaliação.
No governo, proliferaram as ações que miram o grupo J&F nos órgãos de fiscalização e, em tribunais espalhados pelo Brasil, também começaram a brotar ações populares que podem ter aliados de delatados por trás.
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