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O Superior Tribunal de Justiça ainda não autorizou o início das investigações contra uma parte dos governadores citados nas delações da Odebrecht, incluindo o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), ainda não começou.
As delações da Odebrecht foram homologadas há mais de seis meses pelo Supremo Tribunal Federal. A Procuradoria-Geral da República diz que há casos ainda em apuração interna na instituição –que precede o envio à corte de pedidos de autorização.
Alckmin articula candidatura a presidente. Delatores apontaram pagamentos a campanhas do tucano por meio de caixa dois, sendo que R$ 2 milhões foram entregues a um cunhado do tucano em 2010, de acordo com o ex-executivo Carlos Armando Paschoal. Ele também apontou que o hoje governador chegou a participar pessoalmente de um acerto.
Além de Alckmin, as delações da Odebrecht também atingem o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (RJ), do Paraná, Beto Richa (PSDB), do Tocantins, Marcelo Miranda (PMDB), do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), e de Santa Catarina, Raimundo Colombo (PSD). As denúncias contra o governador Fernando Pimentel (PT), de Minas, e Paulo Hartung (PMDB), foram arquivadas.
A situação difere da de congressistas mencionados pelos delatores, cuja jurisdição é o Supremo Tribunal Federal. No início de abril, o ministro do STF Edson Fachin autorizou a abertura de investigação contra 39 deputados, 24 senadores e oito ministros do governo Michel Temer.
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